Eu me considero um “comportamentalista moderno”. No contexto do NDIS na Austrália, e talvez de forma mais ampla no setor de serviços humanos, incluindo bem-estar, saúde e aqueles envolvidos no cuidado de pessoas vulneráveis internacionalmente, está claro que estamos enfrentando uma espécie de crise extensional. Vejo tanto a necessidade quanto o desejo de liderança clínica. Escolher uma função que ofereça avaliação e intervenção em suporte comportamental, saúde aliada, serviço social, psicologia ou medicina em 2024, francamente, “não é para os fracos de coração”.

A força individual ou coletiva de um profissional está tanto em nossas habilidades e práticas clínicas técnicas ou específicas quanto em nossa experiência e conhecimento dos sistemas com os quais temos de trabalhar para obter resultados para nossos clientes. Precisamos desenvolver uma compreensão profunda de cada processo ou procedimento, de todas as interdependências e limitações desses sistemas, da consciência das demandas sociais ou das normas de mediação, dos códigos de ética e dos limites da lei.

Há mais de 35 anos venho supervisionando clínicos e lendo relatórios clínicos, planos de tratamento e protocolos de intervenção. Nos últimos meses, me peguei refletindo sobre a qualidade da formulação e da prática que me é apresentada. Na verdade, tenho visto algumas das avaliações e intervenções mais ponderadas, colaborativas e de alta qualidade. Isso em um cenário que só pode ser descrito como demandas caóticas e falhas regulares nos sistemas. Saúdo meus colegas profissionais, onde quer que vocês estejam! A ciência nos mostrou que, com pressão extrema, formam-se diamantes. Da mesma forma, o “profissionalismo” só é visto em momentos de crise.